Prá não dizer que não falei da Mariana... Estava, há alguns instantes, na portaria do prédio onde estou residindo agora, quando vi passar a Mariana, acompanhada de suas lindas sobrinhas...Aproveitei a oportunidade para divulgar este blog e logo me deu vontade de fazer esta postagem. Para esclarecimento, a Mariana é minha prima, lá pelos quintos e quem conhece bem o povo destas terras de Nossa Senhora da Abadia(ou Martinho Campos, como queiram) sabe que existe uma "mistureba" enorme de parentesco(Santos, Medeiros, Corgozinho, Morais, Rosa-descedentes do "veio" Fortunato, é tudo farinha do mesmo saco). Sendo portadora de necessidade especial, ela se locomove em uma cadeira de rodas, e quem convive com a mesma sabe da sua enorme capacidade de irradiar simpatia por onde passa...tal qual o tio Olavo fez por 67 anos! E foi exatamente no dia em que ele completou 66 primaveras no jardim da vida que aconteceu este fato, onde a Mariana foi coadjuvante. Naquela noite de 6 ...
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Mostrando postagens de 2013
Onde está a Mimosa?
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Como vocês já leram em outro causo a vaquinha Mimosa pregou uma peça no seu Zé o que o obrigou a vendê-la. Isto porque sua esposa não satisfeita com a explicação daquele imbróglio foi categórica: _ A vaca ou eu... Daí, a mansa criatura foi adquirida pelo Sr. Alexandre Teodoro por NCr$2.450,00(dois mil e quatrocentos e cinquenta cruzeiros novos) que a deu de presente à sua esposa, Dona Rosa, por ocasião do vigésimo oitavo aniversário de bodas dos dois pombinhos. Entre as duas foi amor à primeira vista! Dona Rosa se afeiçoou tanto àquela vaquinha que quando falava a seu espeito, quem não conhecia a Mimosa, pensava que se tratava de uma pessoa.... Pois bem, o tempo foi passando, lá pelas bandas da Fazenda do Junco, na calmaria costumeira até que numa bela manhã Dona Rosa ao se dirigir ao local de costume, onde ordenhava a Mimosa, teve um baita susto! A vaca não estava ali, te esperando, como sempre fazia! Nesta hora chega o tio Olavo, assobiando "Saudade do Matão", e solícito...
velando o defunto Olavo...PARTE I
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Caros internautas. como vocês leram, neste blog, prometemos contar em outra oportunidade como se transcorreu o velório do tio Olavo. Cabe ressaltar que neste espaço de tempo dois protagonistas citados anteriormente já trocaram de lado. São eles os responsáveis por eu ter retornado a postar estes causos, pois, juntamente com o tio Olavo, o Iraci(Roia) e o Zé Maria Combé, têm me cobrado tal atitude. Com a Inclusão Digital implantada por meu tio lá pras bandas de lá, tenho recebido inúmeros e-mails, cutucadas, sms, e demais coisas virtuais. Parece que aquele povo celestial tá remoçado, ou seja, como nossos adolescentes, ficam o dia inteiro, ora no face, ora no twiter, e, pra descansar, ora no celular... Deixemos de encher linguiça e passemos aos fatos. Pois bem, na ocasião daquele fatídico acidente, a Polícia Civil estava meio que em greve, razão pela qual tivemos que aguardar um perito vir de Divinópolis para, assim, liberar o corpo do acidentado para os procedimentos veloriais. O atrop...
Mãe de leite, Olavo e dois queijos...
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Este é um breve relato do tio Olavo quando indagaram a respeito de sua irmã única e nem por isso poupada pelo matuto em seus causos... "Sô, minha irmã, conhecida por Maria do Ziquinha(depois de casada, pois antes era Maria do Zeca), nos tempos da mocidade que vai dos 16 aos 45 anos, foi uma mulher tão abençoada na arte de ser mãe que às vezes tinha até dois filhos por ano, sem ser gêmeos... e para felicidade dos meninos o leite vinha com tanta fartura daquelas tetas que sobrava leite para amamentar as crias do vizinhos(fato comprovado pelos inúmeros filhos de leite que vivem em Martinho Campos e a chamam de "mãeôta") e ainda sobrava leite para fazer dois queijos de quilo e meio cada...." e completava "...se ela fosse vaca, seria, com certeza, holandesa P.O..."
Uma passagem para Dores do Indaiá...
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Certa ocasião, lá pelos anos 50, vô Zeca incumbiu o tio Olavo de procurar por seis porcos que haviam sumido do chiqueiro. E lá foi ele procurando aqui e ali, atrás de moitas, dentro das grotas, na casa dos vizinhos, e, quando se aproximou da beira do rio São Francisco, teve uma baita surpresa. É que lá do outro lado do rio, no município de Dores do Indaiá, estavam os fugitivos .Mas como poderiam ter ido pro outro lado se porco detesta nadar? De canoa não foram, pois a canoa do Paulo do Sinhô, única naquele lugar, estava trancada no pé de gameleira, na margem de cá. Com medo de não ser acreditado tio Olavo volta pra casa ainda encafifado com a travessia dos bichos. Lá chegando, antes que desse a notícia, foi mandado pela sua mãe, a vó Fia, ao mandiocal, buscar uns tubérculos para acompanhar a carne gorda e cozida do almoço. Ordem dada, ordem cumprida....Enxada no ombro, aquele assobio amarelo, lá vai tio Olavo rumo ao mandiocal, que ficava coisa de uns cento e doze metros da sede d...
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causos e anedotas do Olavo do Zeca Página criada para resgatar e eternizar as peripécias vivenciadas por um certo Olavo da Rosa(nome de batismo), mais conhecido como "Olavo do Zeca". Ocupou seu espaço neste mundo de 16/12/1936 até 05/06/2004 segunda-feira, 12 de dezembro de 2011 Quase deu casamento Dos muitos namoros do Olavo do Zeca, um, por muito pouco não terminou no altar... Trata-se do chamego do danado com a Tia São, à época viúva do Geraldo Davi. Por causa da timidez dos dois pombinhos, não sabemos se pela pouca idade, pouco mais de 120 anos no total, ou pura inexperiência, foi necessário que interferíssemos para o desenrolar do enlace. Nossa função era fazer a aproximação do casal, cuidando para que o namoro tomasse a direção correta. Chegamos a influir desde a escolha da data para o provável casamento, até na escolha da qua...